Será que algum dia já pensamos como nossas vidas são parecidas com bolhas de sabão? As vezes belas, mas também insignificantes em meio a imensidão, voláteis, e acima de tudo: fugazes e passageira. As vezes estamos tão ocupados no nosso dia a dia, distraídos, que não nos damos conta como a vida é tão simples, frágil e ao mesmo tempo tão complexa.
Muitas apresentam apenas aparência, mera beleza externa, sendo porém vazias, sem conteúdo, sem sentimentos, sem desejos, sem emoções: indiferentes. São pessoas sem vontade própria, conformadas com o que o mundo as impõe, guiadas pelo vento. Pessoas voláteis dependentes da vida alheia, de como os outros agem sobre o mundo e fazem os ventos soprarem.
Diante do mundo somos pequenos, até mesmo insignificantes, mas isso não significa que devemos nos acomodar. Pelo contrário, o mundo gira devido as mudanças impostas por cada um. Mesmo que não consigamos mudar o mundo inteiro, devemos tentar mudar o mundo que está ao nosso redor, pois somente assim conseguiremos fazer a diferença. Como postula a Teoria do Caos: o bater de asas de uma borboleta hoje em um lado do mundo pode ser a responsável, junto com um conjunto de várias outras ações ínfimas, por um tufão do outro lado do mundo amanhã.
A vida é passageira, devemos agir hoje, fazer o que podemos porque não temos a certeza do amanhã. Não devemos deixar que nossas vidas sejam fugazes e vazias. Façamos o que pudermos, ajamos sobre o mundo, façamos os ventos soprarem, não sendo meros agentes passivos, mas sim ativos. Mais vale termos conteúdo do que mera aparência, sermos valorizados pelo que somos, pensamos e fazemos, e não pelo que dizem ou parecemos ser. Sejamos mais que apenas bolhas de sabão
Autoria própria
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