Cada geração que passa possui suas próprias formas de ver o mundo, sua própria cultura, estilo musical, dança, entre outros. Entretanto cada vez mais os verdadeiros e importantes valores estão sendo perdidos. A valorização do eu acima de tudo, em detrimento, até mesmo, daqueles que nos auxiliaram na jornada chamada vida. Ou então a desvalorização dos verdadeiros sentimentos ou mesmo o próprio corpo, sem julgar consequências, tanto imediatas quanto futuras.
A atual situação mundial pode ser definida em duas palavras orgulho e ganância. As pessoas se preocupam cada vez mais com o eu posso, eu tenho, eu quero, que começam a fazer qualquer coisa para obter o que almejam, muitas vezes se aproveitam de outras pessoas, as usam para subir na vida e depois descartam, manipulam as pessoas, mentem. Mais vale sermos valorizados pelo que realmente somos e por nosso valores e dignidade do que manipular para atingir aquilo que não merecemos de fato.
Vemos também o humor negro se propagando pelo mundo, as pessoas rindo da desgraça e sofrimento alheio, de coisas imorais, mórbidas e as vezes depreciativas. O verdadeiro humor está se perdendo em favor de uma forma mais obscura, onde humores como o de Robert Atkinson ou Charles Chaplin não são mais valorizados, humor este que fez gerações rirem sem precisarem mostrar uma única palavra ou atingir níveis inferiores.
A desvalorização da família, amor e casamento está bastante em voga nessa sociedade, onde o amor se tornou um sentimento que pode ser ligado ou desligado quando quiser, que deixou de ser realmente representativo, onde famílias terminam por falta de "amor" e o ideal de casamento se tornou fútil e desnecessário, onde o "até que a morte os separe" se tornou mera sequencia de palavras. Isso não é amor, e nenhuma das outras coisas foram bem definidas por essa sociedade estranha. Amor é algo que vem de dentro e é inexplicável, não como é visto por aí que parte superficialmente. Quem ama, ama para sempre e não apenas por alguns instantes ou quando bem lhe interessa. O casamento e a instituição de uma família e mais do que uma mera ação perante a lei, mas um laço criado entre duas pessoas, sob juras eternas de amor.
A música passou a denegrir a imagem das pessoas e fazer alusão a imoralidade, os filmes começam a se tornar cada vez mais "liberais" e imorais, a verdadeira essência das pessoas e os verdadeiros valores estão sendo jogados fora em troca de uma liberdade suja, uma liberdade torpe, uma mentira! A realidade da verdadeira felicidade está bem distante do que acredita-se hoje. Ser livre da forma que o mundo prega não significa ser feliz! Quantas mães choram a perda de seus filhos para a violência do mundo? Quantos se perdem nas drogas? Quantas meninas em tão tenra idade engravidam porque não souberam ouvir os pais, se resguardar, e agora choram lágrimas amargas porque a brincadeira com bonecas acabou, porque quiseram ser livres?
Está na hora do mundo parar e ver que está tudo de cabeças pro ar! A liberdade não é está que se diz ter, que muitos pensam ser real. A felicidade não vem com esta liberdade! A felicidade está nas pequenas coisas e nos valores esquecidos, no verdadeiro amor, na valorização das pessoas, na humildade, no respeito e na educação. Se queremos ser felizes e sermos realmente livres, as pessoas precisam mudar e enxergar que estão presas pelo que a mídia criou como liberdade, pela ideologia de fazer o que quer. Vamos ser mais felizes, vamos fazer o mundo melhor, e para tal devemos aprender a amar, não apenas nós mesmos, mas amar o próximo assim como nos amamos.
(Autoria Própria)
Sinceros agradecimentos a minha amiga Tatiane, por nossas conversas filosóficas, aturar minhas sandices e cobrar minhas publicações.